- Tudo começou há muito tempo atrás, cerca de 4,5 bilhões de anos quando na Terra não existiam formas de vida...
Como surgiu a primeira célula, não há certezas só hipóteses. Uma delas e a que se encaixa no nosso estudo é de que no início não existiria oxigênio na terra. As hipóteses melhor aceitas ficam com a ideia de que primeiro surgiram células heterotróficas, as quais não produzem seu próprio alimento, elas conseguiriam nutrientes do “caldo nutritivo” em que estavam mergulhadas. A respiração era anaeróbia, isto é, não precisa de oxigênio, já que não existia oxigênio na atmosfera primitiva.
Tudo estava indo muito bem para as células até que surgiu na atmosfera o oxigênio, culpa dos seres fotossintetizantes que captavam o dióxido de carbono-CO2 e o transformavam em oxigênio-O2. As células não tinha como se proteger e estavam sendo oxidadas muito rapidamente. Nesse momento também estavam aparecendo as primeiras células eucariontes, estas conseguiam não serem oxidadas, por causa do surgimento do peroxissomo, protegendo as células da destruição pelos radicais livres.
Outra forma de proteção que as células conseguiram foi se unir em endobiose com procariontes aeróbios, além de conseguirem um mecanismo altamente energético, com a respiração celular o oxigênio abundante na atmosfera era utilizado e sua concentração diminuía afetando menos as células. As células que não se tonaram aeróbias foram viver em lugares inóspitos, sem a presença de oxigênio.
É claro que atualmente sabe-se que o surgimento do oxigênio foi muito mais vantajoso do que prejudicial, mas com certeza para os primeiros seres vivos o oxigênio inicialmente foi prejudicial, pois não se sabia como utilizá-lo da melhor forma.
Referências:
JUNQUEIRA, L.C. & CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 7ª ed., 2000.
Alberts, Bruce. Biologio Molecular da Célula/ Bruce Alberts, Dennis Bray, Julian Lewis, Martin Raff, Keith Robets e James D. Watson; trad. Amauri Braga Simonetti - 3.ed.- Porto Alegre, 1997.
Gota Úrica
Gota Úrica
Em postagens anteriores, foram comentados os benefícios e as ações dos antioxidantes. O ácido úrico, além de figurar entre os antioxidantes mencionados, suscita um grande interesse por parte dos profissionais de saúde, visto que sua produção excessiva ou falhas na sua excreção podem causar uma doença comumente denominada GOTA.
A gota é uma enfermidade crônica caracterizada pelo aumento da taxa de ácido úrico no sangue. Consequentemente, há um depósito de cristais de monourato de sódio nas articulações, o que pode levar a um quadro de artrite. O ácido úrico é resultado do metabolismo das purinas e, portanto, as dietas hiperproteicas, ricas em purinas, devem ser evitadas. Dessa forma, bebidas alcoólicas, ervilhas, feijões, carnes, tomates e frutos do mar não são recomendados para as pessoas com gota.
Outro fato importante a ser comentado é que indivíduos com gota não devem ficar em jejum por um grande intervalo de tempo. Isso ocorre porque, durante o jejum, o organismo lança mão de mecanismos para manter a glicemia constante. E, entre esses mecanismos, a gliconeogênese tem um papel de destaque. De modo simplificado, a gliconeogênese é uma via metabólica que utiliza as proteínas musculares para sintetizar glicose. Portanto, a degradação dessas proteínas gera um aumento na produção de ácido úrico.
A gota é uma enfermidade crônica caracterizada pelo aumento da taxa de ácido úrico no sangue. Consequentemente, há um depósito de cristais de monourato de sódio nas articulações, o que pode levar a um quadro de artrite. O ácido úrico é resultado do metabolismo das purinas e, portanto, as dietas hiperproteicas, ricas em purinas, devem ser evitadas. Dessa forma, bebidas alcoólicas, ervilhas, feijões, carnes, tomates e frutos do mar não são recomendados para as pessoas com gota.
Outro fato importante a ser comentado é que indivíduos com gota não devem ficar em jejum por um grande intervalo de tempo. Isso ocorre porque, durante o jejum, o organismo lança mão de mecanismos para manter a glicemia constante. E, entre esses mecanismos, a gliconeogênese tem um papel de destaque. De modo simplificado, a gliconeogênese é uma via metabólica que utiliza as proteínas musculares para sintetizar glicose. Portanto, a degradação dessas proteínas gera um aumento na produção de ácido úrico.
Referências Bibliográficas
Radicais Livres e o Viagra
O viagra, assim como outros medicamentos responsáveis pelo tratamento da disfunção erétil, tem no seu mecanismo de funcionamento a utilização de espécies reativas como o óxido nítrico, que promove a vasodilatação.
Para entender a ação desse medicamento, primeiramente é necessário explicar o mecanismo fisiológico da ereção. Após a estimulação sexual, as células localizadas no corpo cavernoso produzem o óxido nítrico em seu estado gasoso. A liberação desse gás induz a produção da enzima guanilato ciclase, a qual promove o aumento de guanosina cíclica monofosfatase (cGMP). A cGMP causa o relaxamento da musculatura, facilitando a irrigação do pênis e a ereção.
As famosas pílulas azuis comercializadas são formadas pelo composto orgânico sidenafil, que possui a função de inibir a enzima fosfodiesterase tipo 5 (PDE5) culpada pela degradação da cGMP. Dessa forma, o viagra faz com que o estado erétil seja mais prolongado, porém ainda se faz necessário o estimulo sexual. Existem outras drogas similares, como Cialis e Levitra, que possuem o mecanismo muito semelhante ao do viagra, mudando apenas a estrutura química da molécula do princípio ativo.
Assim como qualquer medicamento, o viagra e seus similares possuem efeitos colaterais, tais como, dor de cabeça, congestão nasal, vermelhidão no rosto, infecção no trato urinário, cólicas estomacais e dores musculares na região pélvica. Alguns pacientes acusam alterações na visão, fotofobia e dificuldade na discriminação de cores. Esse medicamento não é indicado para pessoas que ingerem medicamentos à base de nitratos. Além desses efeitos o viagra também pode ocasionar problemas relacionados ao sistema cardiovascular, sendo uma das maiores preocupações do seu uso.
É importante ressaltar que a automedicação traz grandes riscos à saúde. Para evitar problemas e outros distúrbios é adequado procurar recomendação e acompanhamento médico.
Referências:
http://www.dq.fct.unl.pt/qoa/bpn2001/viagra/Viagra_main.html
http://www.crq4.org.br/default.php?p=texto.php&c=quimica_viva__viagra
http://www.medicinanet.com.br/bula/detalhes/5394/reacoes_adversas_viagra.htm
Para entender a ação desse medicamento, primeiramente é necessário explicar o mecanismo fisiológico da ereção. Após a estimulação sexual, as células localizadas no corpo cavernoso produzem o óxido nítrico em seu estado gasoso. A liberação desse gás induz a produção da enzima guanilato ciclase, a qual promove o aumento de guanosina cíclica monofosfatase (cGMP). A cGMP causa o relaxamento da musculatura, facilitando a irrigação do pênis e a ereção.
As famosas pílulas azuis comercializadas são formadas pelo composto orgânico sidenafil, que possui a função de inibir a enzima fosfodiesterase tipo 5 (PDE5) culpada pela degradação da cGMP. Dessa forma, o viagra faz com que o estado erétil seja mais prolongado, porém ainda se faz necessário o estimulo sexual. Existem outras drogas similares, como Cialis e Levitra, que possuem o mecanismo muito semelhante ao do viagra, mudando apenas a estrutura química da molécula do princípio ativo.
Assim como qualquer medicamento, o viagra e seus similares possuem efeitos colaterais, tais como, dor de cabeça, congestão nasal, vermelhidão no rosto, infecção no trato urinário, cólicas estomacais e dores musculares na região pélvica. Alguns pacientes acusam alterações na visão, fotofobia e dificuldade na discriminação de cores. Esse medicamento não é indicado para pessoas que ingerem medicamentos à base de nitratos. Além desses efeitos o viagra também pode ocasionar problemas relacionados ao sistema cardiovascular, sendo uma das maiores preocupações do seu uso.
É importante ressaltar que a automedicação traz grandes riscos à saúde. Para evitar problemas e outros distúrbios é adequado procurar recomendação e acompanhamento médico.
Referências:
http://www.dq.fct.unl.pt/qoa/bpn2001/viagra/Viagra_main.html
http://www.crq4.org.br/default.php?p=texto.php&c=quimica_viva__viagra
http://www.medicinanet.com.br/bula/detalhes/5394/reacoes_adversas_viagra.htm
Radicais Livres e a Beleza
Quem diria que os radicais livres andam rondando sorrateiramente pelos salões cabelereiros mundo afora? Pois acredite: muita gente deve um up no visual a essa classe de epécies químicas.
Estamos falando do tão conhecido clareamento com água oxigenada (H2O2). Como você deve lembrar, já mencionamos no blog que o peróxido de hidrogênio não é um radical livre. Nos fios de cabelo, no entanto, o H202 acaba reagindo com íons de ferro lá presentes, acarretando na formação do radical livre hidroxila, um dos mais reativos dos radicais livres. O radical hidroxila então, com toda a sua fúria, destrói a melanina (pigmento que dá coloração aos pelos), clareando assim as madeixas de muitos vaidosos.
Fonte: http://www.medstudents.com.br/content/resumos/trabalho_radicais_livres.doc